Com 18 anos de idade, a UNIONE atua nacional e internacionalmente na área de TI, atendendo cerca de 180 clientes ativos de grande e médio porte. Com sede em Alphaville e filiais em Campinas e Rio de Janeiro, a empresa é reconhecida não apenas pela excelência dos serviços que entrega, mas pelo ótimo clima organizacional. A iniciativa mais recente foi a criação da “Uniteca”, que está funcionando há quatro meses e já deu mostras de ser um projeto bem-sucedido. Trata-se de um espaço que estimula o compartilhamento de livros e filmes em DVD.
“No ano passado, promovemos quatro sessões de cinema internamente, reunindo direção, equipe gerencial, colaboradores internos. Os temas eram debatidos em seguida ao filme, com discussões que foram muito bem aproveitadas no cotidiano corporativo. A partir daí surgiu a ideia de investir mais nessa integração e criar a Uniteca, estendendo, inclusive, para os consultores”, diz Maria Cristina Gelmetti – gerente de gestão de pessoas.
A Unione não compra livros nem filmes. Todo o acervo – que hoje são cerca de 60 exemplares – cresce mês a mês por conta dos colaboradores que deixam seus títulos para serem emprestados. “Se alguém deixa um filme ou um livro na Uniteca é porque está querendo compartilhar uma experiência, uma emoção, além de conhecimento. Na maioria das vezes é porque entende que o conteúdo pode ser útil para outras pessoas. Tudo é catalogado e tem ficha de controle. Mensalmente, divulgamos as novidades através de um boletim interno”, diz a executiva.
Nada, porém, é definitivo. Se a pessoa quiser resgatar o título do acervo para retorná-lo à sua coleção pessoal, sem problemas. O objetivo principal é alcançado ao se estimular a troca e a aproximação. De acordo com Cristina, num primeiro momento, algumas pessoas demonstraram receio em compartilhar seus filmes e livros, considerando o risco de um colega não ser tão cuidadoso ou não devolver corretamente. “Aos poucos, todos têm percebido que compartilhar é muito mais interessante do que deixar guardado em casa. Esse exercício de desapego foi um marco para muitos. Até certo ponto, uma atitude transformadora que tem resultado numa maior aproximação entre as pessoas, que agora descobriram mais interesses em comum. Além do viés pessoal, isso também tem gerado um impacto bastante positivo no ambiente corporativo”.
Fonte: SEGS | Maria Cristina Gelmetti