No lugar do antigo Carandiru, o espaço ganhou um visual e um clima completamente novos e recebe visitantes de toda a capital paulista
O clima sombrio e pesado do Complexo Presidiário do Carandiru ficou para trás com a sua demolição em 2002 e deu lugar ao animado Parque da Juventude, na zona norte de São Paulo. O espaço se tornou um sinônimo ainda mais forte de liberdade com a Biblioteca de São Paulo, projetada pelos arquitetos do escritório Aflalo & Gasperini Arquitetura e com trabalho de design de interiores das arquitetas Ximena Schreiner e Ana Carolina Malho, da Dante Della Manna Arquitetura. Este projeto, com 4.200 m², é inspirado na Biblioteca Pública de Santiago do Chile e deve ser replicado em outras cidades do Estado.
Dividida em dois andares, a biblioteca conta com um acervo de 6 mil livros em seu prédio principal, com foco em literatura e mídias digitais. Já em outra edificação próxima ao local existem mais 35 mil livros, o que permitiu que a construção central fosse aproveitada com bastante mobiliário – todos da loja Fernando Jaeger Atelier e FJ Pronto para Levar –, áreas de leitura confortáveis, informais e que transmitem o prazer da leitura.
O prédio, que já existia no terreno, sofreu poucas alterações em sua estrutura para ganhar a forma da biblioteca atual. Houve um acréscimo do auditório com 90 lugares e a criação do espaço administrativo no piso superior. Foram adaptados também os terraços nas extremidades do piso superior com a incorporação de pergolados, cobertura translúcida e móveis leves e coloridos. Um grande espaço externo foi coberto com lona tensionada e um café foi incorporado aos serviços disponíveis.
Grandes blocos tipográficos, letras e imagens que remetem ao universo literário se espalham pela decoração do local. Tudo pensado para criar uma identidade visual convidativa e atraente para o público, buscando a máxima inclusão e acessibilidade à Biblioteca de São Paulo. Conheça abaixo mais detalhes do espaço:
Fonte: Revista e Jardim