Combate à misoginia e à transfobia é o tema de 2018
Pelo terceiro ano consecutivo, o público interessado poderá adquirir o Calendário da Diversidade. O intuito é combater preconceitos que ainda existem em nossa sociedade e, neste ano, a peça tem como tema a violência enfrentada diariamente pelas mulheres brasileiras. Para ilustrar os meses e trazer visibilidade para corpos ainda invisibilizados, 12 delas – seis cisgêneros e seis transexuais – foram convidadas a posar.

Modelo do mês de fevereiro (Foto: Biblioteca da Diversidade)
O projeto é uma iniciativa da Biblioteca da Diversidade, que se propõe ser um espaço para fomentar o diálogo entre minorias sexuais e religiosas. Em um vídeo publicado no Facebook, o bibliotecário criador do projeto, Cristian Santos, alertou para os números da violência em nosso país. “O Brasil é um dos países que mais mata mulheres em todo o mundo. Em relação às mulheres transexuais, ocupamos o topo do ranking no planeta. O enfrentamento dessa questão passa pela visibilidade desses corpos.”
Além disso, o calendário também contribui para a construção de uma biblioteca pública em Brasília especializada em produtos e serviços de informação a respeito de gênero e orientação sexual. “Não se trata de uma biblioteca para gays ou lésbicas, mas de um espaço que fomente o respeito pelas diferenças, combatendo a violência física e simbólica contra a comunidade LGBTI”, conta Cristian.
Adquira o seu
O Calendário da Diversidade 2018 pode ser adquirido por R$ 55,00 (já com frete incluso). Para isso, basta depositar o dinheiro na conta abaixo e enviar o comprovante para o e-mail bibliotecadadiversidade@gmail.com ou pelo WhastApp (61) 98193-8688.
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência: 0005
Operação: 001
Conta corrente: 3570-5
Nome: Cristian José Oliveira Santos
CPF: 691.890.991-68
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Os bibliotecários mineiros marcaram presença nos calendários de 2016 e 2017. No primeiro ano, quatro profissionais foram convidados para posar e discutir a subjetividade da masculinidade. No segundo, o tema foi “relacionamentos” e outros três foram fotografados para mostrar as diversas modalidades de relações afetivas existentes.