Entre os dias 21 e 28 de novembro, a Bibliotecária-fiscal Jozane Pacheco (CRB-6/3733) percorreu diversas cidades da região metropolitana de Belo Horizonte para realizar fiscalizações em instituições de ensino e bibliotecas. Seu trabalho teve como objetivo verificar a presença e as condições de funcionamento de Bibliotecários e as infraestruturas dos espaços destinados à leitura e ao aprendizado, conforme as exigências legais de biblioteconomia.
No primeiro dia da jornada, em Belo Horizonte, Jozane inspecionou quatro colégios e uma instituição de nível superior (IES). Dos locais visitados, três colégios e a IES estavam regulares, com Bibliotecários atuando nas bibliotecas, o que é essencial para o bom funcionamento desses espaços. No entanto, as demais instituições encontravam-se irregulares, sem profissionais capacitados na área de biblioteconomia, comprometendo a qualidade do atendimento e dos serviços oferecidos.
Já no dia 22 de novembro, a fiscalização seguiu para Lagoa Santa, onde foram visitadas duas escolas municipais, duas instituições privadas e um centro de estudos: todos esses locais estavam sem Bibliotecários. Neste último, foi constatada a existência de uma sala de leitura que não oferece serviços de empréstimo ou pesquisa e atende a um público restrito, com visitas mensais limitadas a até 15 pessoas, caracterizando a ausência de uma estrutura funcional de biblioteca. A Bibliotecária-fiscal Jozane Pacheco repassou as orientações para o melhor funcionamento da instituição com serviços técnicos e voltados para a construção de uma biblioteca efetiva com a presença de um profissional qualificado.
Em Sete Lagoas, no dia 26 de novembro, Jozane fiscalizou dois colégios, dois institutos privados e uma escola particular. A visita revelou novamente a ausência de Bibliotecários qualificados em várias instituições. A falta desse profissional compromete o papel da biblioteca escolar, que deveria ser um centro de apoio pedagógico e intelectual para os estudantes.
No dia seguinte, 27 de novembro, a fiscal esteve em Prudente de Morais, onde visitou duas escolas municipais e uma biblioteca pública, todas irregulares. Em Capim Branco, a fiscalização nas duas escolas municipais também apontou irregularidades, com a ausência de Bibliotecários para supervisionar as bibliotecas.
Por fim, no dia 28 de novembro, a Bibliotecária-fiscal esteve em Pedro Leopoldo, onde fiscalizou três escolas municipais, dois colégios e um instituto privado. Apenas um dos colégios estava regular, com um Bibliotecário responsável pela biblioteca, enquanto as demais instituições careciam desse profissional, prejudicando o funcionamento das bibliotecas e, consequentemente, a qualidade do atendimento aos estudantes.
O trabalho de Jozane Pacheco e de toda a equipe da Comissão de Fiscalização revela um cenário de constantes desafios para garantir o cumprimento das normas e a presença de profissionais capacitados nas bibliotecas das escolas e instituições da região. Sua atuação destaca a importância da presença de profissionais qualificados nesses espaços, que são essenciais para garantir a organização do acervo, o acesso à informação e a promoção da leitura, elementos fundamentais no processo de ensino e aprendizagem.
As fiscalizações não se limitam apenas à constatação das irregularidades, mas também servem para orientar as instituições sobre as medidas necessárias para regularização. A ausência de Bibliotecários nas bibliotecas escolares e públicas é um problema que impacta diretamente na qualidade do serviço prestado, e a atuação da Bibliotecária-fiscal é uma importante ferramenta para garantir que os espaços de leitura atendam às necessidades da comunidade e dos estudantes.