Fernanda Alvarenga de Assis (CRB-6/2220) teve que mergulhar nos montes de livros assinados por Graciliano Ramos, Cecília Meirelles, entre outros escritores, para prestar a segunda fase do vestibular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 1998. A leitura a levou ao curso de Biblioteconomia e a longevidade do seu amor pela literatura.
Um final feliz, não? Nem todo mundo pensa assim, como mostrou a repórter Janaína Rejjane no bate-papo, que teve como pontapé o comentário recente do youtuber Felipe Neto, no Twitter: “Forçar adolescentes a lerem romantismo e realismo brasileiro é um desserviço das escolas para a literatura. Álvares de Azevedo e Machado de Assis NÃO SÃO PARA ADOLESCENTES! E forçar isso gera jovens que acham literatura um saco”.
A conversa passou pela relevância de obras clássicas para as crianças na escola; a didática literária presente nas salas de aula e a certeza de que “Independentemente da geração, autores como Machado de Assis sempre serão importantes em nossa cultura”, como afirmou Fernanda durante a atração.
Mais entrevistas
No início de janeiro, o Presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia 6ª Região Minas Gerais e Espírito Santo (CRB-6), Álamo Chaves (CRB-6/2790), participou do mesmo programa na Rádio América e o assunto foi diferente: o Enem. Após um bate-papo com dicas e reflexões para estudantes, Álamo foi convidado mais duas vezes para conversas na emissora, pautando também a área que o move: a educação.
A Conselheira Suplente Ana Clara Ribeiro Rocha (CRB-6/3235) foi mais uma representante do Conselho na mesma rádio. A bibliotecária tratou da importância das histórias em quadrinhos na inserção à leitura, no dia nacional do tipo literário.