Inspire-se no vídeopoema produzido pelo SESI/SENAI São Gonçalo do Sapucaí
Os alunos da Escola SESI/SENAI São Gonçalo do Sapucaí têm um motivo a mais para frequentarem a biblioteca da unidade. Isso por que o bibliotecário Cláudio dos Anjos resolveu inovar ao propor uma maneira diferente de trabalhar a literatura e a produção textual com os alunos. Além de lerem os textos, os pequenos também produzem vídeos! “A ideia de fazer um vídeo surgiu no ano passado quando Maria Fernanda, então aluna da 5° série, apresentou-me o poema Meu Sonho”, conta Cláudio. “Pedi para que ela formasse uma equipe e fora dos horários de aulas, iniciamos os trabalhos”, relembra.
E assim começou a produção do vídeo “Meu sonho”, com a participação sempre ativa da garotada. “Em nossos encontros semanais, a equipe elaborou o roteiro, construiu os cenários, manipulou e fotografou, com celular, os objetos”, revela Cláudio. A ideia é antiga e o bibliotecário já tinha experimentado aliar a produção de textos com a de vídeos no lugar em que trabalhou anteriormente. “Já tinha feito algo parecido quando trabalhei em um Centro de Cultura na Pedreira Prado Lopes. Na época, os resultados foram bastante positivos”, afirma.
O vídeo caseiro fez tanto sucesso entre os alunos e seus familiares que Cláudio agora quer que a iniciativa vire um projeto fixo na unidade. “Fiquei feliz ao perceber a surpresa no olhar das pessoas. Foi incrível como uma técnica tão antiga e simples, como o stopmotion, possa ter despertado tanto encantamento”, ressalta. “Outro fato que me surpreendeu foi empenho da equipe. Pude ver alunos de 11 e 12 anos trabalhando como verdadeiros profissionais engajados na realização de uma tarefa”, afirma orgulhoso.
Cláudio conseguiu aliar a produção textual a algo que encanta os alunos: a possibilidade de produzir conteúdos e compartilhá-los com seus amigos, em redes sociais. “Recebi relatos de outros alunos inspirados em fazer trabalhos parecidos”, afirma. “É um retorno muito positivo para nós educadores e fico muito feliz em saber que recursos eletrônicos possam ter uma melhor utilização nas escolas. Se os celulares estão presentes no ambiente escolar, então por que não utilizá-los para fazer poesia?”, ressalta.
Fonte: Sistema FIEMG