Usuários da Biblioteca Pública Municipal Bernardo Guimarães reclamam do não-funcionamento de sistema de climatização do local. De acordo com denúncias enviadas ao Jornal da Manhã, há cerca de um mês o ar-condicionado estragou e ainda não houve os devidos reparos. A situação está gerando desconforto, principalmente para estudantes que passam boa parte do dia no local, e, com o clima cada vez mais quente, o incômodo é grande.
Segundo usuários, a vida dos estudantes e dos demais usuários dos serviços da biblioteca está complicada. “Pode parecer supérfluo, mas os aparelhos estão instalados, então é de se esperar que a manutenção seja feita regularmente pelo município. E, caso um equipamento estrague, espera-se que o serviço seja feito de forma ágil e com qualidade, o que não está acontecendo. Na semana passada, a temperatura interna da biblioteca marcou chegou aos 44ºC. O ambiente está insalubre para o estudo”, afirma um usuário que preferiu manter a identidade preservada.
A situação foi repassada para diretora da unidade, Ivanilda Barbosa, que disse compreender a reclamação dos usuários, e afirma que a Prefeitura está se movimentando para resolver o problema. “O espaço do salão de estudos é muito grande para que o ar-condicionado consiga refrigerar todo o local. Esse é um problema que sempre aconteceu, desde o dia que assumi a biblioteca, no ano passado, ele já existia. Já realizamos manutenção, trocamos peças e o gás, mas não suportou mais que um verão, e o problema apareceu novamente”, explica a diretora da biblioteca.
Assim, existe um projeto elaborado pela Secretaria de Infraestrutura, acompanhado pela Secretaria de Educação, para a restauração e redimensionamento do que é preciso fazer para que essa situação não se repita com frequência, pois somente no ano passado foram gastos quase R$8 mil para manutenção dos aparelhos de ar-condicionado.
Esse projeto prevê reparos no sistema de energia elétrica, para melhorar a iluminação, diminuindo a carga elétrica, deixando o ambiente mais refrigerado; haverá também o conserto do teto de gesso, além dos equipamentos de ar-condicionado. Segundo Ivanilda, existe um processo de médio prazo para troca do tipo dos equipamentos, para atender à demanda sem ter de fazer mudanças na estrutura do salão, evitando que estraguem com frequência e atendendo à necessidade de todos. Mas, neste caso, o processo é um pouco mais longo, é necessária a contratação de empresa por meio de licitação. O projeto está na Secretaria de Planejamento.
Entretanto, a Prefeitura também está buscando uma solução para este momento. “Vamos fazer o conserto dos equipamentos, que são muitos, e para isso também existe um processo mais simples que licitação, uma espécie de carta-convite, e para isso foram convocadas 10 empresas para fazer o orçamento, porém apenas duas apareceram. É preciso pelo menos três. Enfim, compreendo o incômodo de todos, mas preciso respeitar os trâmites no poder público”, afirma.
Fonte: Jornal da Manhã