Passamos a maior parte de nosso tempo em nosso local de trabalho. Assim, nosso ambiente de profissional acaba por se tornar um pouco de nossa casa também. Por isso, é essencial trabalhar com o que gostamos e ter muito cuidado na hora de escolher uma profissão. Quando temos prazer em executar nossas tarefas elas se tornam mais leve e, consequentemente, nos trazem resultados muito positivos.
Edvânia Aparecida Guedes, do Senai Euvaldo Lodi (Contagem) e Mariza Martins Coelho, do Senai Lagoinha (BH), abraçaram a biblioteconomia com muito amor e se dedicam com afinco à profissão. “Minha irmã havia feito o curso, então fiz o vestibular e durante a graduação fui me apaixonado pela profissão”, conta Mariza. Já Edvânia tinha forte interesse por ciência da computação, especialmente por bancos de dados e fluxo de informações, o que seria o curso de sistemas de informações hoje, inexistente na época; com isso, optou pela biblioteconomia. “Foi a partir da leitura da apresentação do curso de biblioteconomia que decidi por ele e o que mais me atraiu foram os aspectos de recuperação e disseminação da informação, especialmente com o uso intensivo da informática”.
As bibliotecárias colheram o resultado de tanta dedicação ao escreverem um artigo para a Revista do Conselho Regional de Biblioteconomia. A ideia do artigo surgiu há cerca de dois anos em uma conversa entre Mariza, Edvânia e Michelle Karina Costa, bibliotecária documentalista da Universidade Federal de Ouro Preto que, na época, também trabalhava no Senai. “Resolvemos registrar todo o processo que tanto trabalhamos, pois foi um momento muito rico de aprendizado e estreitamento de relacionamentos”, afirma Mariza.
O projeto de implantação do Pergamum foi apresentado, inicialmente, nos editais do Senai Nacional, mas não foi classificado. “Porém, quando foi solicitada pela presidência do Sistema Fiemg a implantação de um software de gerenciamento na unidade do Horto, apresentamos o nosso projeto. Inicialmente, estava previsto a implantação de 23 bibliotecas e hoje, já temos quase 50 unidades utilizando o Pergamum”, afirma Edvânia.
“No processo de implantação do Pergamum, os bibliotecários passaram a ter contato diariamente, redefinindo processos, realizando capacitações e trocando experiências. As mudanças foram muito significativas e com ótimos resultados”, ressalta Edvânia. O que queríamos era poder compartilhar o sucesso dessa empreitada. Quisemos, com este artigo, mostrar o trabalho de qualidade que estava sendo desenvolvido aqui, a valorização da Biblioteca numa instituição do porte do Senai”, completa.
O Pergamum permite que as unidades do Senai tenham o sistema de biblioteca integrado, facilitando a consulta dos alunos e dos profissionais. “Antes, cada bibliotecário tinha que fazer o tratamento técnico do acervo de sua escola, utilizando os padrões definidos por ele e o usuário, para ter acesso ao acervo, deveria comparecer pessoalmente ao local”, afirma Mariza. A partir da informatização das Bibliotecas, o tratamento do acervo é compartilhado, quando uma publicação é adquirida e ela já está catalogada nesse sistema, o trabalho do bibliotecário é agilizado e rapidamente o material é disponibilizado para o usuário, mas se não está catalogado, um bibliotecário faz esse serviço e os demais podem aproveitar o registro.
O artigo “Informatização do acervo e serviços do sistema integrado de bibliotecas do Senai-MG” foi publicado na Revista Conselho Regional de Biblioteconômica 6º Região. Para conhecer o sistema Pergamum e consultar todo acervo das bibliotecas do Senai-MG basta acessar www.fiemg.com.br/pergamumwebsenai.
Fonte: Sistema FIEMG