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O governo do estado de Rondônia, no extremo norte do Brasil, determinou no início de fevereiro, o recolhimento de 43 obras literárias como os clássicos da literatura brasileira de Machado de Assis, Euclides da Cunha, Mário de Andrade, Nelson Rodrigues, Ferreira Gular e Rubem Fonseca, por considerá-las “conteúdo inadequado” para as escolas da rede pública.
Desde a criação de um index proibindo a divulgação de clássicos da literatura no estado de Rondônia, diversos artistas, intelectuais e políticos brasileiros se manifestaram contra a limitação da atividade de instituições culturais, científicas e educativas. É importante entender o papel das Bibliotecas como espaço formador de conhecimento e a função dos livros, enquanto ferramentas promotoras da reflexão. Apoiar a censura em Bibliotecas escolares (ou quaisquer outras), também é apoiar a limitação do conhecimento e aprendizado dos estudantes.
As Bibliotecas administradas por profissionais Bibliotecários constroem seus acervos, conforme o público usuário, respeitando os interesses e maturidade para incentivar a máxima diversidade de leituras e opiniões. Valorizar e entender a importância de obras clássicas nacionais e seu significado na formação intelectual e acadêmica de um indivíduo é o primeiro passo para ir contra a censura