Artista plástica Thaïs Helt apresenta mostra sobre memorabília afetiva.
Livros-escultura, páginas-dobras geométricas, livros espaciais com espelho e zíper. A lista de itens que compõem a biblioteca imagética da artista plástica Thaïs Helt está em exposição até o dia 16 de julho na AM Galeria de Arte. A mostra Quase um museu de objetos esquecidos – Não precisa me explicar. É por isso que vim até aqui é resultado de um hábito antigo da artista de acumular peças de memória afetiva.
Thaïs Helt conta que a exposição surgiu a partir de uma vontade de remontar essa memorabília pessoal. “Resolvi que iria trabalhar com esses objetos como se estivesse escrevendo a minha ‘biografia’ através de imagens, tornando-os um registro pessoal da minha vida”, explica. O irmão da artista, George Helt, interpretou a coleção como uma “biblioteca babélica” ou algo como a “jornada de autoconhecimento” de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll.
Cerca de 100 caixas compõem a mostra. Dentro delas, tem o que Thaïs definiu como “livro-objeto”, que são trabalhos tridimensionais em sua maioria. Outro aspecto presente é a questão da memória, pois vários objetos da coleção vêm da família da artista, da cidade de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Serviço
Exposição “Quase um museu de objetos esquecidos…”
AM Galeria de Arte
Rua do Ouro, 136 – Serra | Belo Horizonte/MG
Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 10 às 19h; e aos sábados, das 10 às 13h30
Entrada franca