Formas diversas de registrar e divulgar criações popularizaram a literatura em BH
Em comemoração ao Dia Nacional da Poesia (31 de outubro), desde a publicação da Lei 13.131, sancionada em 2015, poetas mineiros desenvolveram ações para registrar e divulgar sua produção em espaços públicos da cidade.
O poeta Felipe Arco, 25 anos, integra o grupo de escritores e acredita na propagação da poesia de variadas formas. Há um ano, ele fez uma viagem pelo Brasil para divulgar o livro “200 mil Paçocas e Infinitas Poesias” – como forma de arrecadar fundos para a empreitada, o poeta vendeu a iguaria pela capital mineira. Ao retornar a Belo Horizonte, Felipe lançou a segunda obra, “12 Mil Km e Infinitas Poesias”, fruto da incursão.
Wesley Matheus, 25, Alessandra Giovanna, 23, e Rossini Luz, 29, também escolheram a poesia para impactar a cidade. Por meio do projeto “Poesias no Muro”, expuseram painéis de LED pelas ruas e avenidas da capital com versos de poetas brasileiros. Essa foi a primeira vez que a iniciativa, nascida no Facebook, foi para as ruas.
Outro projeto que vem mexendo com a rotina da cidade é o “Leve um Livro”. Há aproximadamente dois anos, Ana Elisa Ribeiro e Bruno Brum vêm disponibilizando gratuitamente livretos em pontos de Belo Horizonte. A ação surgiu do desejo da dupla de fazer a poesia brasileira produzida na atualidade chegar a mais pessoas de uma forma dinâmica.
Saraus literários também contribuem para uma maior popularização da poesia. Na capital mineira há várias versões: o Sarau Vira-Lata, Sarau Comum, Sarau das Cachorras e Coletivoz, além do Palco Biblioteca, do Sesc Palladium.