A revista Biblioo, que tem como objetivo abordar temas culturais relevantes, está comemorando 10 anos. E sua última publicação – a edição 79 – trouxe títulos como: “Bolsonero”, o incendiário da cultura; Paulo Emílio, Cinemateca Brasileira e a obstinação e Brilho eterno de um país sem memória.
O veículo surgiu em 2011, de forma modesta, quase como um blog. A iniciativa começou com um grupo de profissionais e estudantes de biblioteconomia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). A proposta era garantir um canal para ampliar o diálogo entre a sociedade e os profissionais da área, rompendo as fronteiras da profissão. A Biblioo cresceu e segue dialogando com os diversos públicos ligados à cultura e envolvidos na cadeia do livro, ao longo dessa década.
O editor-chefe da revista, Chico de Paula, explica que é clara a vocação da Biblioo em “debater os temas do livro, leitura e bibliotecas sob a perspectiva das políticas públicas. As nossas publicações (seja no site, seja na revista ou mesmo em nos conteúdos de vídeo) ressoam entre os mais diversos setores culturais, embora os Bibliotecários e os outros profissionais do livro ainda sejam nossos principais leitores” As mudanças propiciam uma área para os profissionais “dialogarem com outros segmentos do conhecimento, ao mesmo tempo em que, a luta pelas bibliotecas desperta atenção dos brasileiros”, afirma.
A missão da Biblioo é possibilitar a troca de experiências e o compartilhamento de informações e conhecimentos sobre a cultura informacional, propiciando um mundo cada vez mais permeado pela informação. Segundo Chico de Paula, “vale dizer que, por ser um espaço democrático, a Biblioo publica opiniões diversas, mesmo aquelas que não coincidem com a de seus editores, garantindo uma maior pluralidade e diversidade de visões, contribuindo para o amadurecimento democrático sobre os temas do escopo da publicação”, avalia.
Ele acredita ser “imprescindível ter, cada vez mais, espaços de comunicação e circulação de informações confiáveis, sobretudo, quando dedicados a cobertura de assuntos historicamente alijados da grande imprensa, como são os temas de livro, literatura e bibliotecas no Brasil. A Biblioo informa e reafirma a vocação em debater os temas do livro, leitura e bibliotecas na perspectiva das políticas públicas, ao mesmo tempo em que garante maior pluralidade e diversidade de visões num mundo polarizado e, por vezes, intolerante às vozes dissonantes”.
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