Bibliotecária Rafaela Souza foi contratada após atuação do Conselho
Foram quatro anos esperando por um concurso. Aprovada, correu o risco de não ser chamada pela prefeitura de Belo Horizonte. Mas graças à atuação do Conselho Regional de Biblioteconomia 6ª Região (CRB-6), que atuou como mediador, a bibliotecária Rafaela de Paula Amaral de Souza (CRB-6/2300) hoje pode exercer sua profissão com tranquilidade.
Há pouco mais de um ano, ela passou a trabalhar em cinco escolas da rede municipal da capital, todas localizadas na região norte da cidade. O polo das atividades é a Escola Municipal Francisco Magalhães Gomes, no bairro Vila Clóris, onde ela passa pelo menos três dias por semana. Nas outras quatro instituições, sua função é propor e coordenar os trabalhos que serão realizados.
“Quando a gente chega às escolas que não possuem bibliotecários, percebemos claramente a diferença nos serviços prestados e no atendimento”, conta. Desde que ela assumiu o cargo, tudo mudou. Nesse ano, já foi realizado um chá com livros para apresentar o trabalho da biblioteca aos professores, um projeto de folclore com contação de lendas e outro para divulgar os livros do kit de literatura afro-brasileira disponibilizados pela prefeitura de BH.
Souza também criou uma gincana para estimular o bom uso da biblioteca. Para as turmas vencedoras, o prêmio foi um passeio à Sala de Literatura da Clássica Distribuidora, um espaço dedicado a incentivar a leitura entre as crianças. “Eles ficaram maravilhados. O ambiente é muito lúdico, cada sala tem algo diferente. Eles não esperavam por nada daquilo”, diz.
Souza destaca a importância das ações realizadas pelo CRB-6. “Essa fiscalização, por exemplo, é fundamental. No meu caso, esperei pelo concurso por quatro anos e corri o risco de não me chamarem. Agora a luta é para que mais bibliotecários possam atender a todas essas escolas, uma vez que a carga excessiva impacta bastante na qualidade do trabalho que realizamos”.
Valorização dos profissionais
Ao longo de 2017, o CRB-6 publicou uma série de matérias para destacar os profissionais que assumiram a gestão de espaços que não possuíam bibliotecários. Veja os relatos que já foram divulgados:
– Ana Paula Meira (CRB-6/2768)
– Ana Simone Diamantino (CRB-6/2184)
– Ângela Aparecida Ribeiro (CRB-6/3395)
– Camila Canto Garcia Netto (CRB-6/3365)
– Célia Barbosa (CRB-6/3123)
– Cristina Maria Viana Camilo de Oliveira (CRB-6/1819)
– Fernanda Samla Souza Costa (CRB-6/3289)
– Gabriela de Oliveira Gobbi (CRB-6/ES 825)
– Luiz André Orbez Schubsky (CRB-6/3343)
– Márcia Aparecida Cecílio (CRB-6/1660)
– Marcos Roberto da Silva (CRB-6/2655)
– Michelle de Paula Machado Venuto (CRB-6/2518)
– Nádia Lages de Medeiro Alves (CRB-6/2089)
– Nádia Santos Barbosa (CRB-6/3178/P)