Minas Gerais deu um passo significativo na valorização de sua produção literária e no fortalecimento das bibliotecas públicas. Durante a Expo Favela 2024, realizada em setembro, o evento Meu Negócio é Literatura possibilitou a inclusão de obras de cinco editoras independentes e dez autores no acervo da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. A ação foi promovida em parceria entre o Governo de Minas e o Sebrae Minas e faz parte do programa Fazer Literário, que busca ampliar o acesso à literatura regional e enriquecer os acervos públicos com obras inéditas que refletem as diversas realidades vividas no estado.
Com essa inclusão, as bibliotecas públicas de Minas passam a oferecer um repertório ainda mais diversificado, promovendo o desenvolvimento da leitura crítica e o fomento à cultura local. “É uma enorme satisfação ver minha obra disponível para outros leitores, especialmente em um espaço de tamanha importância cultural”, afirmou Otavio Correa, um dos autores beneficiados.
Rosana Mont’Alverne, fundadora da editora Aletria, destacou a importância de iniciativas como a parceria entre o Sebrae Minas e órgãos públicos para o fortalecimento do mercado editorial independente. Ela ressaltou os desafios do setor, mas também as oportunidades geradas por essas ações. Rosana, que foca no mercado de livros infantis e juvenis, defendeu a criação de políticas públicas mais fortes para literatura e bibliotecas, afirmando que o Brasil precisa se tornar um país de leitores.
Além de ampliar os acervos literários, a ação fortalece as bibliotecas como espaços vivos de troca de ideias e reflexões, onde o conhecimento circula e a cultura local é promovida. Elas estão se adaptando às novas demandas da sociedade e reafirmando sua relevância no processo de formação de leitores críticos. Esse movimento é essencial para que o conhecimento flua de maneira inclusiva e se faça presente no cotidiano de todos.
Com o programa Fazer Literário, o Sebrae Minas contribui para um ecossistema literário mais acessível e dinâmico, promovendo a democratização da leitura e criando novas oportunidades para a literatura mineira alcançar uma audiência ainda maior.
