O Palácio da Liberdade foi transformado em museu e está aberto ao público desde o dia 04 de agosto. A imponente edificação datada de 1897 agora abriga um museu interativo, com modernas tecnologias de vídeo, animação e outras mídias digitais. O projeto museográfico é uma parceria do Governo de Minas com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), por meio do Serviço Social da Indústria (Sesi).
A exposição permanente “Palácio da Liberdade – Memórias e Histórias” foi inaugurada dia 29 de julho, com a presença do governador Antonio Anastasia e do presidente do Sistema Fiemg, Olavo Machado Junior. “Estamos entregando à população o mais novo museu do estado com a proposta de ser não apenas um local de lazer, mas principalmente um espaço de aprendizado político-cultural”, destacou o governador.
O presidente do Sistema Fiemg observa que o Palácio é um dos símbolos da cidadania brasileira, que foi palco de importantes acontecimentos que marcaram a história e o projeto possibilita o acesso dos industriários e de toda população a um acervo que contribui para a formação de novas gerações.
A mobilização para o Golpe de 64, a política do café com leite, o retorno da democracia ao país e as ideias de uma sociedade modernista foram decididas no Palácio da Liberdade, diz Marcello Dantas, diretor artístico e curador do projeto, parte do Circuito Cultural Praça da Liberdade. Dezesseis ex-governadores, todos mortos, são relembrados.
O primeiro morador do Palácio, Bias Fortes, espera para falar com o visitante. Esse é o propósito, surpreender, com vozes e imagens. “O Palácio está vivo e latente. Um resgate da memória na sua intimidade, dando a possibilidade de aprendizado de história, utilizando de uma linguagem acessível a todos, especialmente aos jovens”, ressaltou Dantas.
O público vai voltar para casa com a sensação de que viu acontecer. Sensores de movimento acionam vídeos com animações, filmagens em película aparentando gravações antigas. Ao atender o telefone, ouvirá um diálogo entre o então governador de Minas Gerais Juscelino Kubitschek e o arquiteto Oscar Niemeyer, sobre a nova morada dos governadores, o atual Palácio das Mangabeiras. Um reencontro com a história, até no espelho do banheiro do Palácio, onde morreu o ex-governador Olegário Maciel, em 1933.
O museu pode ser visitado aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h. A entrada é gratuita.
Fonte: Sistema FIEMG