A conselheira suplente do Conselho Regional de Biblioteconomia 6ª Região Minas Gerais e Espírito Santo (CRB-6), Fabíola Terenzi (CRB-6/2588), concedeu uma entrevista para a rádio América, no último dia 16. Ela citou dicas para os estudantes sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no programa Tarde Viva, sobre como obter bons resultados.
“O melhor a se fazer agora é ler, mas, não somente materiais relacionados ao conteúdo da prova e, sim, outros tipos de textos. A leitura também é importante para ajudar a relaxar”, afirmou. Fabíola ainda explicou que manter o hábito de leitura é essencial para um bom desempenho na prova. O candidato habituado a ler, apresenta menos cansaço e maior facilidade para interpretação das questões.
O Enem é a porta de entrada para as principais universidades brasileiras e a edição deste ano tem 3.389.907 inscritos, sendo 3.321.016 para as provas impressas e 68.891 para as digitais que acontecem simultaneamente. No último domingo (21) os estudantes realizaram as provas de linguagens, ciências humanas e redação, a próxima etapa acontecerá no dia 28 com as provas de matemática e ciência da natureza.
Interferência no Enem
Faltando menos de uma semana para o primeiro dia de prova, em 15 de novembro, o presidente Jair Bolsonaro disse que as questões do Enem começavam a ter a “cara do governo”. Em reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, os servidores que pediram exoneração do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) – órgão responsável pela elaboração do exame, afirmaram que, pela primeira vez, desde a criação do Enem, ocorreu uma pressão do Governo Federal para uma análise do banco de questões por comitês externos para controlar o conteúdo.
Os servidores contaram que o exame foi impresso previamente e analisado em uma “sala segura do Inep” com detectores de metais e senhas nas portas. Ainda conforme informado por esses ex-funcionários, 24 questões foram retiradas, após uma “leitura crítica” de representantes do governo, sob o argumento de serem “sensíveis”.
Com a repercussão negativa dessa suposta interferência, Bolsonaro e o ministro da Educação, Milton Ribeiro, informaram que não houve interferência na prova.