Em meados de 2019, a Associação dos Bibliotecários de Minas Gerais (ABMG) colocou em prática a criação dos Grupos de Trabalho (GT) para realizar a investigação de temas relacionados à Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação. Já foi organizado o GT de “Informação e Documentação Jurídica”. Agora, a associação espera que sejam formados novos grupos para abordar outros temas.
“Qualquer temática, desde que relacionada à Biblioteconomia, é bem-vinda para a formação dos GTs”, afirma a presidente da ABMG Maria Elizabeth de Oliveira da Costa (CRB-6/1503). Entre as possíveis áreas de abordagem para os GTs, ela sugeriu “Biblioteconomia Social: em busca de uma sociedade mais igualitária”; “Catalogação no século XXI: do AACR2 à RDA”; “Normalização Bibliográfica: um campo promissor para o Bibliotecário” e “Serviço de Referência: do tradicional ao contemporâneo”.
Maria Elizabeth explica que é necessário um mínimo de três pessoas e que todas devem estar associadas à instituição. Feito isso, devem preencher um formulário para cadastrar os dados do grupo. Após esses procedimentos, a diretoria da ABMG validará as informações em um prazo de até 15 dias e fará contato com os responsáveis.
“Dentre as atividades que se espera de um GT, as principais são estudar temas específicos; divulgar e disseminar as informações para a categoria; desenvolver reuniões periódicas para planejamento; elaborar e cumprir o cronograma de discussões sobre a temática do grupo; preparar mesas-redondas para mencionar as novidades sobre o tema e, por fim, organizar eventos, cursos e oficinas sobre a temática”, observa a presidente.
Os interessados em formar um grupo sobre alguma temática indicada pela presidente da ABMG devem estar inteirados dos assuntos. No caso da “Biblioteconomia Social: em busca de uma sociedade mais igualitária”, o grupo deverá investigar os campos de atuação do Bibliotecário em prol das causas sociais, considerando princípios democráticos e a igualdade de direitos. Também discorrerá sobre o papel de bibliotecas e Bibliotecários para a transformação social, ou seja, o que pode ser feito para se alcançar uma sociedade mais justa, igualitária e em prol das minorias.
Já os profissionais que entrarem no GT de “Catalogação no século XXI: do AACR2 à RDA” estudarão os processos de catalogação e as mudanças decorrentes do surgimento da RDA, analisando como os Bibliotecários migraram seus catálogos para o formato da RDA.
O GT de “Normalização Bibliográfica: um campo promissor para o Bibliotecário”, por sua vez, investigará a empregabilidade do Bibliotecário focando na normalização.
Por fim, o grupo de “Serviço de Referência: do tradicional ao contemporâneo” discutirá as transformações ocorridas no serviço de referência, elucidando as novas possibilidades de aproximação entre usuários da informação e os produtos e serviços gerenciados por bibliotecas, bem como a atuação dos Bibliotecários na garantia do acesso à informação.
A ABMG ressalta que os Bibliotecários que quiserem propor um grupo cuja temática não foi sugerida pela presidente da entidade têm total liberdade para fazê-lo. Entre temas que ainda não foram abordados e que são muito importantes para a classe, destaque para as bibliotecas escolares, bibliotecas universitárias, acessibilidade, bibliotecas especializadas, entre outros.