Bibliotecária possui desafios diferentes em cada um de seus empregos
Responsável pelas bibliotecas de três instituições de ensino, Águida Heloiza Almeida de Paula (CRB-6/2191) precisa se desdobrar para lidar com a rotina diária. Pela manhã, ela coordena a biblioteca do Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). À tarde, reveza entre duas escolas particulares da região, nas quais foi contratada após a atuação do Conselho Regional de Biblioteconomia 6ª Região (CRB-6). “Não posso reclamar, eu adoro o que faço”, conta.
O trabalho na UFJF, onde já está há cinco anos, é o que mais exige da bibliotecária. De segunda a sexta-feira, é responsável por toda a parte administrativa e técnica, que engloba desde o treinamento dos usuários até a catalogação das obras. Além disso, também presta atendimento aos alunos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado, aos quais auxilia na normalização de trabalhos acadêmicos.
Nas escolas particulares, a rotina é bem diferente. Em uma delas, Águida atua como gestora. “A biblioteca recebe poucas visitas, então realizamos um trabalho mais voltado para a pesquisa e orientação dos alunos”, diz. Os atendimentos do dia a dia ficam por conta de dois auxiliares de biblioteca, que também ajudam na manutenção do espaço.
Já a biblioteca da outra escola foi projetada para ser um espaço de exploração e possui salas que podem ser usadas nas mais diversas atividades pedagógicas. Para isso, Águida conta com o suporte da professora Magda Trece, que contribui com ações voltadas para os estudantes, como projetos literários e contações de histórias. À bibliotecária cabe toda a parte de gestão. “É uma parceria perfeita. A biblioteca é muito movimentada e exige bastante de nós, desde o contato intenso com o público até o gerenciamento do acervo.”
Para dar conta de três atividades tão diversas, ela se dedica das 7h às 18h. “Tem que ter muito jogo de cintura. Às vezes é impossível não carregar os problemas de um trabalho para o outro, mas, sempre que posso, tento me desligar.” Apesar disso, Águida considera que a presença de um bibliotecário é essencial para a boa gestão desses espaços. “A biblioteca é o coração da escola. Ter um profissional que entende a parte técnica é muito importante para que as atividades andem.”
Conheça outras histórias
Ao longo do ano, o CRB-6 já publicou diversas matérias para contar a história de profissionais contratados após as fiscalizações do Conselho. Leia os relatos já publicados:
– Ana Paula Meira (CRB-6/2768)
– Ângela Aparecida Ribeiro (CRB-6/3395)
– Camila Canto Garcia Netto (CRB-6/3365)
– Cristina Maria Viana Camilo de Oliveira (CRB-6/1819)
– Fernanda Samla Souza Costa (CRB-6/3289)
– Gabriela de Oliveira Gobbi (CRB-6/ES 825)
– Humberto Damião de Souza (CRB-6/ES 850)
– Kauara Katrine Faria Silva (CRB-6/3193)
– Luiz André Orbez Schubsky (CRB-6/3343)
– Márcia Aparecida Cecílio (CRB-6/1660)
– Marcos Roberto da Silva (CRB-6/2655)
– Michelle de Paula Machado Venuto (CRB-6/2518)
– Nádia Lages de Medeiro Alves (CRB-6/2089)
– Nádia Santos Barbosa (CRB-6/3178/P)
– Rafaela de Paula Amaral de Souza (CRB-6/2300)
– Simone Alves Diamantino (CRB-6/2184)