Entre os dias 15 e 19 de agosto, a Bibliotecária-fiscal do Conselho Regional de Biblioteconomia 6ª Região (CRB-6) Orfila Maria Mudado (CRB-6/756) fez 22 visitas a bibliotecas das cidades de Viçosa, Muriaé e Rio Pomba, onde foram lavrados, no total, 9 autos de infração. As localidades foram escolhidas depois de denúncias enviadas ao Conselho relatando a ausência de Bibliotecários em diferentes instituições das três cidades. Viçosa, que fica a 225 quilômetros de Belo Horizonte e é conhecida por abrigar uma universidade federal, foi a localidade com maior número de espaços fiscalizados. Foram dez vistorias e em três locais não haviam Bibliotecários.
Já em Muriaé, município mais populoso entre os três inspecionados, com aproximadamente 110 mil habitantes e a 312 quilômetros da capital mineira, foram sete fiscalizações e três autos de infração. Já em Rio Pomba, das cinco bibliotecas visitadas apenas duas contavam com Bibliotecários, resultando em três autos de infração.
A diretora técnica e coordenadora da Comissão de Fiscalização do CRB-6, Patrícia Rodrigues Vilela (CRB-6/2215), reforça a importância do trabalho realizado e também das denúncias enviadas ao Conselho. “Parte dos locais onde encontramos irregularidades foram graças às informações enviadas para o CRB-6. Como já estávamos agendando a ida de um fiscal para estas cidades, realizamos uma pesquisa para definir outros pontos a serem inspecionados e assim encontramos outros problemas”, explicou.
Outro ponto destacado pela diretora é que a realização das fiscalizações só é possível graças ao pagamento das anuidades. “O Conselho é atuante graças a participação e apoio daqueles que o integram. No primeiro semestre deste ano conseguimos fazer mais de 400 visitas e hoje muitas vagas de trabalho estão sendo abertas graças a este trabalho e à atenção constante dos Bibliotecários e da sociedade”, afirmou.
Para denunciar irregularidades no funcionamento de bibliotecas, basta acessar o site do CRB-6 ou enviar as informações pelo e-mail crb6@crb6.org.br. As denúncias são investigadas sob total sigilo. Os mesmos canais também podem ser usados para informar escolas ou instituições de ensino superior que não tenham biblioteca.