Como leremos em 2020? Se parar para pensar, é um intervalo muito curto de tempo, mas a revolução digital não pretende respeitar os 500 anos nos quais predominou a indústria editorial. As práticas de leitura e o mercado já enfrentam profundas transformações às quais muitos podem não resistir. Para responder à pergunta inicial, o pesquisador Sílvio Meira, fundador do C.E.S.A.R (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife) palestrou durante o 4º Congresso Internacional do Livro Digital, que ocorreu entre os dias 13 e 14 de junho.
As possibilidades não deixaram muitas pessoas felizes. Após uma contextualização histórica – desde a conhecida revolução de Gutenberg até a leitura em modo “shuffle” da era do Twitter -, Sílvio Meira aponta para conclusões incertas: “nesse tipo de contexto, nessas novas plataformas, qual o futuro dos livros? Livros, eu acho, vão ser fluxos. Fluxos como conteúdo aumentado, compartilhado em rede como serviço”. Essa consideração, no entanto, implica em uma ampla contextualização.
Fonte: Revolução e-Book